Pinturas Autotélicas VI

SINOPSE

Posta a indiferença, o ridicularismo que a minha Empresa Autotélica sofreu, sinto muito ser desprezado e ter de recorrer forçosamente a IA, desprovido de responder em termos biológicos e espirituais, na medicação que estabiliza mas puxa para baixo e põe términus a qualquer forma de intelectualismo. Para dar corpo ao meu trabalho. A ideia de uma sala com um espelho partido e ensanguentado pela morte dos meus pais que me destroçou a alma como uma parte que já tinha na minha alma desbaratada e desalmado e minimizado, preso numa Instituição que trata-me com desdém e em que um voluntário depois de ter mostrado o meu trabalho ridicularizou ou tentou ridicularizar a Inteligência Artificial que permite dar corpo aos nossos sonhos e não professores que querem ficar conhecimento para si pela ausência de mentores e embora tenha absolutizado o valor dos outros Sartre tem absoluta razão que a alteridade aparece como outro inferno, de pessoas que em vez de nos apoiarem estão para nos minimizar e espezinhar é com tristeza que passados 17 ou 18 livros e vinte anos de publicação ninguém queira ler um livro sequer.
Depois de sete livros escritos fui obrigado a entregar-me â inteligência Artificial, de modo que sem atelier, sem motivação porque sem reconhecimento continuo a combater no eterno soldado de Séneca.